Café, pão de queijo e futebol, fazem parte da tradição da família mineira. E por falar em futebol, não podemos deixar de falar de um dos pontos turísticos mais procurados em Belo Horizonte: o Mineirão, o gigante da Pampulha. Sua fachada é tombada pelo Conselho do Patrimônio Histórico de Belo Horizonte e se integra ao Conjunto Arquitetônico da Pampulha, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Mais que um ponto turístico, o estádio é um xodó da cidade.
Além dos jogos de futebol o estádio recebe shows, eventos e abre suas portas para o lazer de crianças – de todas as idades – que aproveitam a esplanada para andar de patins, carrinho de rolimã, bicicleta e, claro, admirar um lindo pôr-do-sol.
A relação do mineiro com o estádio é afetiva. E frequentar o estádio é uma tradição que começa desde criança, principalmente para assistir uma partida de futebol, herdando o amor pelos times do coração. O Fernando, a Raiane e a Ana Luiza são exemplos dessa relação de amor que passa de pais para filhos.
O Fernando frequenta o local desde criança, por volta dos 6 anos, levado pelo pai. Dos 10 aos 12 anos frequentava o lugar pelo menos umas três vezes ao ano para acompanhar os jogos do seu time. Depois dos 16, ia quase todos os finais de semana.
A Raiane conta que seu pai tinha cadeira cativa do Mineirão, logo, todo domingo marcava presença no local levando-a junto. A rotina era: acordar, ir para lá andar de bicicleta e depois entrar para ver os jogos do Cruzeiro. Foi lá que ela aprendeu a pedalar e também dormiu na arquibancada no dia de maior público da história.
A Ana Luíza lembra com carinho do pai a levando para o Mineirão para assistir um jogo de Atlético e América. Apesar de terem ficado no empate, comeram o famoso tropeiro e o dia ficou super marcado em sua memória.